Sigo fielmente os ensinamentos de Groucho Marx.
A muito tempo atrás, mais de uma decada no passado, eu li pela primeira vez "Groucho e Eu", a biografia de Julius Henry Marx.
Lá, no capitulo dedicado às idas e vindas dos americanos na bolsa de 1929, lá estava Groucho, apostando seus caraminguás num negocio que era garantido. A bolsa só subia.
Naquela época, todo mundo que Groucho conhecia apostava na bolsa e todos tinham alguma dica de papéis quentes, desde os mais ricos produtores de cinema até o ascensorista dos estudios.
Eu vi essa mesma situação nos ultimos anos, não só aqui no Brasil mas no mundo inteiro.
Apostar na bolsa era sinonimo de lucro certo, principalmente a longo prazo.
A curto prazo, claro, sempre havia variações, mas em geral todo mundo tava ganhando dinheiro.
Como não sou economista nunca pude validar minhas observações, nem publicá-las. Ia ser uma tese de mestrado ou doutorado interessantissima: Mercado finaceiro sob a ótica de Groucho Marx.
Mas agora só me resta lamentar.
E o mundo também.
Que fique aqui registrado: em 1929 o mundo também tinha perdido a fé nas bolsas, mas lentamente essa fé retornou. Logo, as crises são cíclicas. Daqui a 90 ou 100 anos outra crise desse tamanho vai voltar a acontecer e logo antes da quebradeira todos estarão colocando sua grana na bolsa.
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